Na introdução, vimos que esse termo foi primeiro ligado a Igreja com Inácio, falante do grego na região da Síria e sucessor de Evódio na igreja de Antioquia, o qual por sua vez foi nomeado pelo Apóstolo Pedro. Sendo assim, embora sendo um termo tecnicamente extra-bíblico, é extremamente antigo e carrega um significado condizente com a natureza da Igreja exposta nas Escrituras.
O termo católico se tornou popular ao aparecer no Credo Apostólico, formalizado como um símbolo de fé no século IV, mas com raízes desde os séculos II e, cremos nós, sendo transmitido pelos próprios apóstolos.
Credo in Spiritum Sanctum, sanctam Ecclesiam catholicam, sanctorum communionem…
Creio na Santo Espírito, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos…
Posteriormente, a palavra foi repetida no Credo Niceno-Constantinopolitano (381), que diz
εἰς μίαν ἁγίαν καθολικὴν καὶ ἀποστολικὴν ἐκκλησίαν
[Creio] em uma santa Católica e apostólica Igreja
O pecado universal
Creio ser fundamental ver o pecado como universal a toda a raça humana antes de entendermos a universalidade do Corpo. A Escritura nos diz que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (…) a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 3.23; 5.12). Desde séculos atrás, Davi se lamentava ao dizer que “Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3). A maldade não possui limites étnicos ou territoiriais pois “tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado” (Rm 3.9).
A depravação é universal pois todos estávamos igualmente condenados ao inferno em razão de nossa desobediência aos mandamentos divinos, independente de classe, idade, gênero ou outro fator. Tenho uma publicação apenas sobre a depravação total e a extensão da pecaminosidade, àqueles que se interessarem
A universalidade da Igreja
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A Igreja nunca ficou delimitada ao seu local de fundação, mas desde os primórdios expandiu-se às mais longínquas regiões do mundo conhecido, abarcando províncias do Império Romano pouco alcançadas até então. O mapa mostra a expansão do cristianismo até o ano de 600 d.C |
A Igreja, enquanto instituição mística e povo de Deus eleito para a vida eterna, pode ser identificada desde o princípio do mundo. O Senhor sempre teve em seus planos um povo especial para chamar de Seu e eficazmente o fez quando adotou Israel para ser seu tesouro pessoal (Dt 7.6). Entretanto, o povo israelita estava delimitado a uma descendência, advinda de Sete, Sem, Abraão, Isaque e Jacó. Eram “numerosos como a areia”, mas mal chegavam perto ao número de pessoas na terra, multiplicadas e proliferadas por toda a extensão do mundo.
Apenas era povo de Deus os marcados pela circuncisão e pertecentes a essa linhagem (Gn 17.10). Entretanto, se a maldade era tão generalizada, como poderia ser o povo de Deus tão delimitado?
Por essa razão, era apenas um mistério, uma sombra do que haveria de vir na plenitude dos tempos e na inauguração de uma nova era de graça, o ápice das progressivas alianças do Senhor concentradas na pessoa de Cristo. A partir de seu sacrifício, a salvação é aberta a todo o mundo, universalizando a mensagem da redenção a todo aquele que crer. Isso é confirmado nas palavras do Apóstolo João:
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todoo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (…) Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo (Jo 3.16; 1 Jo 2.2)
Em uma salvação de alcance universal*, a Igreja também deve ser universal, para que todos sejam submetidos ao único nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos, o de Jesus Cristo.
*O alcance universal não deve ser entendido como expiação ilimitada ou universalismo, mas sim de que a salvação pode alcançar a todos os tipos de pessoas, não mais restrita a um grupo específico. O sacrifício permanece particular ao grupo dos eleitos e rejeito o sentido quantitativo da palavra “mundo”
Cirilo de Jerusalém (313-386 d.C) explica a catolicidade de um modo mais profundo e desdobra esse termo em muitas explicações:
“A Igreja é assim chamada ‘católica‘ porque se expandiu por todo o mundo, de uma extremidade da terra a outra; e também porque ensina universal (kathólikos) e completamente todas as doutrinas que devem vir ao conhecimento do homem, concernentes as coisas visíveis e invisíveis, celestiais e terrenas; e porque submete a piedade toda a raça humana, governantes e governados, letrados e iletrados, e porque universalmente trata e cura toda a classe de pecados, que são cometidos pela alma ou pelo corpo, e possui em si mesma toda forma de virtude que é nomeada, tanto em feitos quanto em palavras, assim como todo tipo de dons espirituais” [3]
Alister McGrath faz uma boa análise desse trecho em sua obra “Teologia: Os fundamentos” [4], esclarecendo as palavras de Cirilo sobre a Igreja em razão de seu caráter:
- Geogŕafico: A Igreja é Católica por sua plenitude na dispersão pelo mundo.
- Doutrinário: A Igreja é Católica por possuir a exposição completa da fé cristã e a totalidade da pregação e ensinamento do Evangelho
- Sociológico: A Igreja é Católica por abranger todos os tipos de pessoas. O Evangelho e a Igreja são destinados a todo tipo de seres humanos, indepedentemente de raça, gênero ou condição social.
- Soteriológico: A Igreja é Católica porque pode atender a todo tipo de necessidades e dificuldades humanas e assim oferecer um antídoto a todo tipo de pecado.
Todos esses conceitos possuem fundamento bíblico. Paulo diz que “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gl 3.28), rompendo a distinção social dentro do Corpo, onde pessoas diferentes no cotidiano podem adorar e buscar o Senhor no mesmo nível espiritual. Toda sociedade está condicionada a estabelecer limites relacionais entre indivíduos de classes distintas, contudo, dentro do povo de Deus, um servo tem o mesmo valor que seu senhor, dotados do mesmo Espírito (Jo 2.29).
A Igreja possui a totalidade dos ensinamentos doutrinários pois é a “igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade (…) edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular” (1 Tm 3.15; Ef 2.20). Não há nada que falte para o conhecimento salvífico dentro da Igreja pois ela possui a Revelação dada pelo próprio Senhor, no começo transmitida oralmente e hoje legada a nós pela Escritura. O ensinamento do Apóstolo Paulo era sempre o mesmo “em toda parte, em todas as igrejas” (1 Co 4.17), congregações tão distintas em suas composições e localizações mas que eram unidas pela sã doutrina, igualmente transmitida. O centurião de Filipos ouvia a mesma Palavra que o plebeu de Esmirna e nisso consiste a universalidade do Evangelho, dotado do mesmo poder e allcance aos corações perdidos.
A Igreja sempre atravessou barreiras geográficas, como é testificado na epístola, “porque em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês têm” (Rm 1.8), cumprindo o mandato de Cristo, a mais clara afirmação da catolicidade da Igreja: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15). Como apontado no mapa no início do parágrafo, a Igreja que foi fundada na região da Palestina já alcançava a Macedônia e a Trácia ainda no século I e chegou na Britânia no século III.
O caráter soteriológico talvez seja o mais belo de todos. Assim como o pecado alcançou todas as pessoas, nas mais completas dimensões com os mais variados níveis de gravidade, todos podem, dentro da Igreja, encontrar a salvação em Cristo. A maldade afetou toda a essência humana e tornou-nos carentes de uma transformação integral, onde nenhum outro recurso supria o vazio e a mancha que a degradação pecaminosa trouxe ao homem. Não há limites para os pecados cometidos que possam ser curados no seio de nossa Mãe eclesiástica, regenerados pela graça de Deus. Na igreja dos apóstolos, haviam “imorais, idólatras, adúlteros, homosseuxais, ladrões, avarentos, alcoólatras, caluniadores, trapaceiros (…) assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus” (1 Co 6.9-11). Todos eles encontraram o remédio de suas vidas depravadas na Igreja, na congregação dos fiéis, que é católica justamente abranger a universalidade de nossos erros e oferecer reparação a eles através do sangue de nosso Senhor.
O doutor escolástico Tomás de Aquino (1225-1274), em seu comentário sobre a catolicidade, adiciona uma dimensão não tratada por Cirilo mas que é fundamental: A sua temporalidade.
“A Igreja é universal com respeito ao tempo. Alguns afirmam que a Igreja deve durar até um certo tempo, mas isto é falso, porque essa Igreja teve início desde o tempo de Abel e durará até o fim do mundo. ‘Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos’ (Mt 28.20). E, após o término do tempo, a Igreja permanecerá no céu” [5]
A Igreja é um povo fiel eleito por Deus desde antes da fundação do mundo para a santidade e glorificação de Seu nome (Ef 1.4). A despeito de todos os abalos que ela sofreu ao longo dos séculos, nunca desapareceu, ainda que permanecesse em um número bem reduzido. É humanamente impossível que após dois milênios de perseguições, heresias, cismas e corrupções a Igreja continuasse a existir, ainda que sob mudanças em sua visibilidade. Apenas como uma instituição divina ela pode ser preservada ao longo das eras pois o propósito do Senhor sobre a Igreja permaneceu sólido e ininterrupto, tendo em vista que nenhum de seus planos há de ser frustrado (Jó 42.2). Ele mesmo nos concedeu essa segurança ao prometer que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a Igreja (Mt 16.18), estando conosco até o fim das eras e mantendo o seu povo na eternidade celestial.
Reformados e a Igreja Católica
Desde o princípio da Reforma, os adeptos da linha calvinista nunca rejeitaram serem chamados de católicos. Na realidade, defenderiam o seu uso, extirpando as invenções impostas por Roma sobre o que conceitua a Igreja Católica. A identificação como “protestante” e até mesmo “reformado” era ínfima, senão inexistente, sendo muito mais honrado e valorizado a identificação como cristãos católicos que, vale lembrar, passaram por um processo de mudaça e purificação da fé.
Até mesmo o infame Ulrico Zuínglio (1484-1531), tido como revolucionário e oposto a tradição, afirmou que “Eu também creio que há uma santa católica, isto é, universal Igreja, e que é visível ou invisível” [6]
João Calvino (1509-1564), em sua principal obra Institutas da Religião Cristã (1559), assim diz:
“Pois a não ser que tenhamos ajuntados a todos os demais membros sob nosso Cabeça, Cristo, não nos resta nenhuma esperança da herança futura. Por isso se chama Igreja católica, ou universal: que não é possível achar duas ou três, sem que Cristo seja dividido, o que não se pode fazer. Pelo contrário, todos os eleitos de Deus foram de tal modo ligados em Cristo, que, da mesma forma que dependem de uma Cabeça única, assim subsistem em um como que corpo único, ligando-se entre si por esta conexão pela qual são unidos os membros de um mesmo corpo, na verdade feitos um, visto que vivem, a um tempo, em uma só fé, esperança, amor, no mesmo Espírito de Deus, chamados não somente à mesma herança da vida eterna, mas também à participação de um só Deus e Cristo” [7]
A nossa Confissão de Fé de Westminster (1643-46) conceitua de forma primaz a natureza da Igreja quando diz que “A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas.A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação“ [8]
O que é ser católico
Fica claro, portanto, o sentido bíblico e teológico do que torna a Igreja católica. Contudo, ainda há algo a se compreender: o que é ser católico? A resposta mais simples seria simplesmente dizer “é compor essa mesma Igreja”, e está correta. Ser católico é professar a verdadeira fé transmitida pela Igreja em todas as partes, advinda dos ensinamentos de nosso Mestre. Vincente de Lérins (dec. 455) diz que “Nós mantemos a fé que tem sido crida em todo lugar, sempre e por todos. Pois isto é ser verdadeiramente e no sentido estrito do termo ‘católico‘, o que, como o nome por si mesmo e a razão dele declaram, compreende todos universalmente” [9] Ele usa de três termos, universalidade, antiguidade e consenso para regrar a fé professada por todos os cristãos. O entendimento desses trẽs aspectos, contanto, passaram por mudanças, visto que: Ser universal é compor a maioria individual dos grandes ministros ou a reunião dos concílios ecumênicos? Ser antigo é remontar ao tempo dos apóstolos ou apenas séculos anteriores o suficiente para provar não ser inédito? O consenso é naturalmente determinado pela proximidade de ideias ou é imposto pelas sés? Há muito o que se considerar e tenho minhas dúvidas sobre os escritos de Vincente, mas ele não está errado em apelar para a fé geral e conjunta quando se refere a ser católico. Possuir uma fé individual e isolada, desconexa do coletivo e da história é ser oposto a catolicidade, pois se centra na singularidade e exclusividade e não na universalidae temporal, geográfica e doutrinária que caracteriza a Igreja.
Disso já deduzimos a impossibilidade de sermos Igreja sozinhos. Sempre que essa frase é dita, é como se o indivíduo considerasse o Corpo de cristãos insuficiente e, por consequência, a direção de Deus sobre ele como falha e fracassada, havendo de recorrer a uma fé própria que desenvolveu como se fosse um meio mais efetivo de salvação. É um grande pecado excluir-se da comunidade da Igreja para favorecer uma crença individual não fundamentada.
Essa fé católica, contudo, é dita ter sido preservada pela Sé Apostólica Romana, instituída por Pedro e chefiada pelo Bispo Supremo que atua como a ponte da universalidade da Igreja. A Igreja, contudo, acabou possuindo uma barreira que foi sendo fortalecida ao longo do tempo entre o Ocidente e Oriente e sucedeu que os cristãos ocidentais (latinos/católico-romanos) tradicionalmente entendessem serem eles os que preservarem a antiga fé cristã, enquanto os orientais (gregos/ortodoxos) afirmsseam o mesmo, apesar das divergências de rito, organização e teologia.
Todos os que não se encaixavam em sua igreja eram tidos como cismáticos e rompidos da fé cristã verdadeira. Isso incluiria a nós, reformados, que em razão da corrupção eclesiástica e doutrinária acabaram por se separar da instituição romana entre os séculos XVI e XVII.
Proponho a nós, então, como cristãos protestantes, evangélicos e/ou reformados, quebrar esse monopólio do termo católico. Não posso dizer, infelizmente, que todos podem assim se denominarem com propriedade, mas contanto que estejamos submetidos a suprema e única regra de fé infalível, as Sagradas Escrituras, e estejamos sendo auxiliados e conduzidos pelos frutos positivos que a tradição da Igreja nos deixou, podemos nos assumir como cristãos católicos que remetem a fé professada por nossos ancestrais.
Assumir-se católico traz consigo desafios e questionamentos necessários ao aprimoramento de nossa fé. Os avanços sociaisi e intelectuais promoveram contestações e reformulações sobre as bases de nossa religião que se tornaram bem-recebidos e padronizados ainda que em essência fossem estranhos ao que deva ser considerado cristão. A alta racionalidade que minimiza o aspecto místico-espiritual e a valorização de ideias novas em detrimento do antigo são constantes ataques a fé católica e somos obrigados a nos vigiar para não incorrer nesses erros.
A fim de preservar-nos, além de sempre ter como fundamento a Palavra de Deus, devemos recorrer aos escritos deixados pelos antigos cristãos e compreender as ideias que fundamentaram nossa fé atual. Retornar ao passado, sair do individualismo e transformar nossas opiniões segundo a visão coletiva quando convencidos de seus erros são atitudes benéficas a retidão de nossa crença e, consequentemente, a sua catolicidade
Não realizar acepção de pessoas
Além do aspecto doutrinário, há uma mensagem evangelística na perspectiva da catolicidade. Assim que compreendemos a magnitude da abrangência da Palavra, devemos romper com nossos antigos limites e estender a mensagem da salvação a todos que pudermos atingir. Da mesma forma que o Apóstolo Pedro estava limitado na amplitude de sua pregação até o Senhor lhe trazer uma visão, devemos compreender pelos meios apresentados na Escritura que, de fato, “Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34). Sempre que nos fechamos a um determinado grupo estamos rompendo com essa verdade e “privatizando” (no sentido real da palavra, não econômico) a mensagem que deveria ser geral.
É nossa missão, como cristãos preocupados em manter a catolicidade, dispor-nos a sempre abrir portas a novas pessoas e desconsiderar tudo o que pode ser tido como restrição, ao mesmo tempo que mantemos nossos dogmas e princípios sólidos o suficiente para não abdicá-los em prol de uma falsa união, baseada na mentira.
Embora não percebamos, atos como missões transculturais, conversão de grupos marginalizados, adaptação da Palavra a ouvintes com deficiência, são todos parte de um só chamado: tornar a Igreja verdadeiramente universal.
Conclusão
São muitos pontos a se considerar quando tratamos de uma tema tão extenso e complexo como a universalidade do Corpo de Cristo, mas espero ter sido capaz de trazer um excerto das principais características que envolvem esse papel. Em um tempo onde patrimônios da fé são reduzidos a fim de agradar massas ignorantes, é sempre importante reforçar particularidades irrecusáveis do ajuntamento de fiéis, consoantes com a perspectiva bíblica e histórica.
Graça e paz a todos vocês,
Luigi Bonvenuto
[1] Inácio, Aos Esmirnianos, VIII, 2. Padres Apóstolicos, Vol. I, Coleção Patrística. Ed. Paulus. Traduzido por Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin.
[2] Agostinho, Das Morais da Igreja Católica, 62. In: SCHAFF, Philip. Nicene and Post-Nicene Fathers, Vol.4. Bufallo, NY: Christian Literatura Publishing Co., 1887. Traduzido por Richard Stohert. Revisado e editado para New Advent por Kevin Knight. Disponível em: https://www.newadvent.org/fathers/1401.htm
[3] Cirilo, Conferências Catequéticas, XVIII, 23. In: SCHAFF, Philip. Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series, Vol.7. Bufallo, NY: Christian Literatura Publishing Co., 1887. Traduzido por Edwin Hamilton Gifford. Revisado e editado para New Advent por Kevin Knight. Disponível em: https://www.newadvent.org/fathers/310118.htm?jr=on
[4] MCGRATH, Alister E. “Teologia: Os fundamentos”. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p.169
[5] ibid., p.170
[6] ZUÍNGLIO, Ulrico. Editado por JACKSON, Samuel Macauley; HINKE, William John. “On providence and other essays”. Durham, NC: The Labyrinth Press, 1983, p.260
[9] Vincente, Commonitorius, VI. In: SCHAFF, Philip; WACE, Henry. Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series, Vol.11. Bufallo, NY: Christian Literatura Publishing Co., 1887. Traduzido por C.A.Heurtley. Revisado e editado para New Advent por Kevin Knight. Disponível em: https://www.newadvent.org/fathers/3506.htm