A Eucaristia sempre teve papel fundamental na reunião dos cristãos. Justino Mártir (100-165), em uma das mais antigas descrições de culto, descreve o sacramento do pão e do vinho, tomados pelo presidente da congregação que agradece e louva a Deus pelo privilégio de tê-lo. “Este alimento é chamado entre nós Eucaristia, da qual ninguém é permitido participar senão aquele que acredita que as coisas que ensinamos são verdade e que foi lavado com o lavar da remissão de pecados” [1]
No período medieval, a Eucaristia permaneceu como centro do culto, porém adquiriu novas nuances que não estavam presentes. O aspecto sacrificial se tornou primordial, ainda mais do que o caráter comemorativo da eucaristhia (εὐχαριστία, “ação de graças”).
“A adoração pública era centrada na celebração da missa como uma real, embora incruenta, repetição do sacrifício de Cristo pelos pecados do mundo (…) O caráter misterioso da Eucaristia foi transformado no miraculoso e até mesmo mágico com a difusão da crença na doutrina da transubstanciação. Mas a doutrina foi contestada em duas controvérsias antes de triunfar no décimo primeiro século” [2]
Missas
para os mortos se tornaram comuns e a presença real do Corpo e Sangue de
Cristo se tornou crença universal, embora a explicação sobre como ela ocorre passaria por controvérsias nos séculos IX e XI. Diferente do que muitos pensam, não havia um consenso quanto a presença carnal de Cristo nos elementos. Católicos romanos orgulhosamente expõem sua crença na transmutação da hóstia no verdadeiro corpo encarnado como se fosse incontestável até o período da Reforma, porém os Pais não a detinham de forma idêntica (assunto que ainda será tratado) e nem os teólogos medievais. A transformação carnal dos elementos no Corpo foi dogmatizada apenas no século XIII.
As duas controvérsias são dividas por um espaço de quase 200 anos, mas lidam com a mesma questão: Como Cristo se faz presente na celebração do sacramento da Ceia? Surpreendentemente, as explicações dadas se aproximas das conclusões alcançadas por Calvino, Vermigli e Bullinger, teólogos da tradição reformada que defenderam a presença pneumática, também chamada espiritual, mística, não-metabólica ou dinâmica de Cristo na Ceia do Senhor.
Radberto vs. Ratramno
Mudança substancial, mesma aparência
Pascásio Radberto (786-860) (Paschasius Radbertus) foi um monge beneditino da abadia de Corbie. Foi ordenado ao sacerdócio e por ser bem versado nas Escrituras e nos escritos dos Pais escreveu uma obra de teologia dogmática chamada “De fide, spe et caritate” (“Da fé, esperança e caridade”) e outra obra chamada“De Partu Virginis” (“Do parto virginal”), tratando da perpétua virgindade de Maria, contudo seu escrito mais importante foi “De corpore et sanguine Domini” (“Do corpo e sangue do Senhor”), direcionado a seu pupilo Placidus Varinus no ano de 831 [3]. Foi revisado em 844 e apresentado como presente natalino ao rei franco Carlos II (840-877), conhecido como Carlos, o Calvo.
Neste livro, Radberto se tornou o primeiro defensor claro da doutrina da transubstanciação como seria crida por muitos e anos depois dogmatizada pelo Quarto Concílio de Latrão (1215). Embora não empregasse este exato termo, defende que ” ‘a substância do pão e vinho é efetivamente mudada para a carne e sangue de Cristo’, de modo que após a consagração sacerdotal não há ‘nada mais na Eucaristia senão carne e sangue de Cristo’, embora ‘a figura do pão e vinho permaneçam’ aos sentidos da visão, toque e gosto” [4]
É muito próxima da doutrina da transubstanciação como articulada depois por Tomás de Aquino (1225-1274), que segundo Shelley acreditava que “Na ceia, a essência ou a matéria genuína do pão e do vinho era transformada milagrosamente no verdadeiro corpo e sangue de Cristo, ao passo que o exterior permanecia inalterado” [5]
Radberto defende que o Espírito Santo milagrosamente torna o pão e vinho o mesmo corpo e sangue que Cristo possuía quando aqui na terra, pelo mesmo poder sobrenatural que o fez conceber na Virgem. A manifestação é carnal, mas a apreensão de seu benefício deve ser espiritual para que a virtude do mistério traga os benefícios devidos, sendo exclusiva dos que creem.
Sua doutrina é fundamentada com base em milagres envolvendo a hóstia e a aparição de anjos que faziam sangue fluir dela, bem como visões de um cordeiro ou criança sobre o que antes era pão. Assim como o purgatório, a Presença Real era baseada nas experiências divinas que o povo comum tinha e nas quais criam com toda a devoção [6]
Radberto faz menção a pessoas que creem nos elementos sacramentais como sendo carne e sangue por figura e não por verdade, sombras e não o corpo sob a espécie do pão (trecho esse que não posso trazer em completude pelo meu desconhecimento em latim), preanunciando a visão que trataremos a seguir.
Figura, não verdade crua
Sua obra, embora muito honrada por outros frades, não se tornou incontestável. No ano de 850, o rei Carlos comissionou o beneditino Ratramno de Corbie (?-868) (Ratramnus Corbeiensis) a escrever uma explicação sobre a Eucaristia que contestaria o abade de seu monastério, Radberto.
“Ele concluiu que os elementos permanecem em realidade assim como a percepção sensorial o que eram antes da consagração e que eles são o corpo e sangue de Cristo apenas em um sentido espiritual a fé dos fiéis” [7]
O tratado portou o mesmo nome da obra de Radberto. Ele defendia uma distinção entre figura e verdade e que os elementos eram sinais ou selos do real corpo e sangue de Cristo, pelos quais nos tornamos participantes da realidade celestial afirmada por Cristo assim que os tomamos visivelmente. Seu corpo verdadeiro está assentado a destra de Deus Pai e não se encontra carnalmente na terra, mas as almas dos fiéis são nutridas pela comunicação da Palavra que habita no corpo de Cristo e invisível e intangivelmente habita no sacramento.
Assim como Ulrico Zuínglio (1484-1531) tanto enfatizaria no século XVI, o trecho chave para sua doutrina estava em João 6:63: “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu disse são espírito e vida” (NVI). Acompanhado de outros versos bíblicos, as palavras da instituição são explicadas.
Segundo ele, a figura é “um obscurecimento que exibe o que significa sob algum tipo de véu” [8]. Ela ocorre quando as palavras dizem algo mas significam outro, estando presente quando Cristo se intitula o pão da vida e a videira verdadeira (Jo 6.51; 15.5). A verdade é “a demonstração simples de algo, sem estar velada sob imagens sombrias, mas trazida a nós em claros, abertos e naturais significados” [9]. Faz-se presente quando dizemos no Credo que Cristo nasceu da Virgem, foi crucificado, morto e sepultado, pois não há nada a ser entendido além do que isso, diferente do caso anterior, onde não significa o mesmo do que é dito pois “substancialmente Cristo não é pão e nem vinha” [10].
O sacramento do altar é chamado mistério justamente por ser feito sob figuras. Se assim não fosse, nada haveria de misterioso, pois a verdade estaria presente de modo claro. Quanto aos elementos, o que é exibido é muito diferente do que significa, sendo este último “muito mais precioso, muito mais excelente, pois é celestial, pois é divino; isto é, o Corpo de Cristo é mostrado, o que é contemplado, é tomado e comido, não por sentidos corporais mas pelo contemplar da fé da alma que crê” [11]
Semelhantemente o vinho consagrado demonstra exteriormente algo e interiormente contém outro, pois aos sentidos é vinho mas espiritualmente representa o sangue de Cristo. “O pão e o vinho são em figura o corpo e sangue de Cristo. Quanto a aparência externa, nem a natureza da carne é reconhecida nesse pão, nem o fluido do sangue neste vinho; entretanto, após a consagração mística (palavras de instituição) eles não mais são chamados pão e vinho, mas Corpo e Sangue de Cristo (…) O alimento do corpo do Senhor e a bebida de Seu sangue, subsistem verdadeiramente como Seu corpo e sangue, de certo modo; nominalmente, em que eles são Espírito e Vida” [12]
Negar uma presença corporal de Cristo nada impede de chamarmos os sinais pelo que eles representam, pois num certo sentido se tornam aos fiéis o que apontam pois comunicam essas virtudes invisivelmente. Seria ímpio dizer o contrário [13]
Visto que a mudança não é trazida corporal mas espiritualmente, segue-se que devemos saber que é feita em uma figura, visto que sob o véu do pão corporal e o vinho corporal, o Corpo espiritual e sangue espiritual de Cristo existem [14]
Deixa explícito que eles não coexistem nos elementos (vide consubstanciação), mas sim que existem invisivelmente sob a figura do pão e vinho. Usa como comparação o batismo. Visivelmente está presente apenas a água, sujeita a corrupção e capaz apenas de lavar o corpo, mas junto com as palavras do ministro o poder do Santo Espírito é adicionado e ela passa a portar graça santificadora para remover os pecados [15]. De semelhante modo “o Sangue e o Corpo de Cristo, considerados exteriormente, são criações sujeitas a mudança e corrupção. Mas se você considerar o poder do mistério, eles são vida, dando imortalidade aos que dele tomam* (…) O que portanto é apresentado externamente não é a própria coisa, mas imagem desta; mas o que é percebido e compreendido pela alma, é a própria coisa” [16]
*Essa expressão de conceder imortalidade remonta ao período pós-apóstolico, onde Inácio de Antioquia (35-110) se refere a Eucaristia como “remédio de imortalidade, antídoto para não morrer” (Ep. aos Efésios, 20).
A existência interna da virtude permite que o mesmo poder espiritual se manifeste sob distintas figuras corporais (embora a mais adequada seja sempre a mais próxima do seu significado), como o batismo, imposto aos judeus através do mar e da nuvem (1 Co 10.2), sendo hoje performado pela aspersão da água; e o alimento espiritual, o maná, e a bebida espiritual, contida na rocha, (v.3-4) tomando em essência o mesmo que nós na Ceia [19]. O mesmo Cristo que era a rocha espiritual comunicou espiritualmente a nós o sangue de sua redenção para que nossos pecados fossem remidos.
Quando Cristo disse “Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos (Jo 6:53)” ele não desejava que sua carne que foi pendurada na cruz foi cortada e comida pelos discípulos, como eles entenderam de modo carnal (v.60). Isso seria um absurdo, pois “Receber carnalmente Seu Corpo e Sangue não é um ato de religião, mas um crime” [20]
Para evitar engano, disse que subiria aos céus (v.62), onde seu corpo físico se tornaria inacessível e só então entenderiam que sua carne e sangue seriam recebidos de modo espiritual, pois a carne não é proveitosa a esse fim (v.63). “Nesse mistério do Corpo e Sangue, é o agir espiritual que dá a vida, sem o qual esses mistérios nada adiantam; eles podem alimentar o corpo, mas não a alma (…) Entendam que a Sua graça não é consumida pelos dentes” [21]. Sem a fé, pão e vinho são apenas isso, pão e vinho, constatados pelos olhos mas carentes da revelação interna para que se tornem a matéria abençoadora do sacramento a nós [22]. Não devemos nos prender ao que é partido pelos dentes mas no que é recebido espiritualmente pela fé, pois apenas assim o que recebemos pode “espiritualmente alimentar a alma e alegrar o coração, dando vida eterna e incorrupção” [23]
Diferente do corpo e sangue de Cristo que são verdadeiros em si, os elementos são mistérios dessas coisas e por isso se tornam sacramentos, recebendo o nome do que representam por associação [24]. Junto com Sto. Agostinho (354-430), defende uma distinção apropriada entre os sacramentos e as coisas que estes representam, sem transformar o mistério no que ele aponta, o erro lógico fundamental da transubstanciação. Neles, uma coisa vista, possuindo natureza corporal, mas outra é entendida, possuindo fruto espiritual [25]
“A carne em que Cristo foi crucificado não é misteriosa mas verdadeira e natural; enquanto a Carne, que agora em um mistério contém a similitude da anterior, não é carne em natureza, mas um sacramento. Pois em natureza é pão, mas sacramentalmente é o verdadeiro Corpo de Cristo. Este pão e esta bebida não são o Corpo e Sangue de Cristo em respeito ao que encontra os olhos, mas em como eles espiritualmente ministram de modo oculto a substância da vida” [26]
O Corpo de Cristo, no qual ele morreu, ressuscitou e foi feito imortal ‘não morre mais, nem a morte tem mais domínio sobre Ele’(Rm 6.9); este Corpo é eterno e não mais sujeito a sofrimento. Mas o Corpo, o qual é celebrado na Igreja, é temporal, não eterno; corruptível, não incorruptível (…) Vemos, portanto, que o mistério do Corpo e Sangue de Cristo, que agora é recebido na Igreja pelos fiéis, é separado por uma larga diferença daquele que nasceu da virgem Maria, sofreu, foi sepultado, ressurgiu dos mortos, ascendeu aos céus e assentou-se a destra do Pai. [29]
É importante perceber o contraste que é colocado entre carne crucificada e a Carne misteriosa e sacramental. Ao invés de criar um abismo entre a realidade material e imaterial que beire o gnosticismo, o que se busca é compreender como algo que traz semelhança não é exatamente o original. Não é como se após a ressurreição Cristo não mais possuísse um corpo material, pois até mesmo nós ressuscitaremos corporalmente (1 Co 15.42-44), mas sim que o mistério realizado nas Igrejas não cosnsite substancialmente no corpo que um dia foi perecível e se tornou imperecível, mas elementos perecíveis que contém em si a realidade espiritual e invisível. Isso é comprovado pela própria análise de um de do outro.
Um ponto importante é a instituição da Ceia (Lc 22.19-20), quando Cristo chama o pão e vinho como sendo Seu corpo e Seu sangue. Entretanto, a interpretação literal não deveria ignorar as palavras de Jesus em João 6, onde Agostinho explica como sendo uma figura que nos instrui a partilhar da paixão do Senhor e reter em nossa memória sua crucificação [30], bem diferente do entendimento católico sobre essa passagem onde Jesus teria instituído a sua presença corporal.
Neste caso, ao realizar o ato da instituição, Cristo tomou os elementos como representantes da memória de sua Paixão e morte, porém não uma memória desprendida de comunicação de graça, mas sim uma participação no Sacramento onde Corpo e Sangue são verdadeiramente recebidos pelos fiéis “pois a fé recebe o que é crido, não o que o olho contempla” [31]
Oposição
Radberto tornou-se um herói na Igreja Romana por defender a compreensão carnal do sacramento da Eucaristia |
Os papistas se enfureceram com sua obra e “o atacarem com todo instrumento de hostilidade. Alguns se empenharam a diminuir a reputação do autor; outros a caluniá-lo como herege, desejoso por mudança, como um monge chutando contra seus superiores”. [33]
No ano de 960, Ælfric pregou um sermão pascal com base na teoria de Ratramno. Diante dos estudiosos de Oxford, em 1555, antes de ser martirizado, o bispo Nicholas Ridley (1500-1555) o quanto devia ao tratado de Ratramno, elogiando o peso de seus argumentos, sua piedade e citações dos Pais. “Este homem foi o primeiro que me puxou pela orelha e me forçosamente me tirou do erro comum da Igreja Romana para uma busca mais diligente da Escritura e dos escritores eclesiásticos neste assunto” [34] Ao passar dos anos alguns tentaram dizer que a obra era interpolada, que era de outro autor (presumivelmente Escoto) ou que na realidade não contestava a doutrina de Radberto, mas nenhuma das afirmações é coerente. Escoto Erigena (815-877) foi um filósofo e teólogo da era carolíngia muito respeitado e que aparentemente defenderia que o pão e vinho no altar não eram corpo e sangue de Cristo como Incmaro (806-882) defende, mas de fato não escreveu esse livro. Ainda que o tivesse feito, permaneceria válido pois Escoto era muito respeitado pelos romanos.
Manuscritos antiquíssimos foram encontrados pelo monge beneditino John Mabillon, sob o nome de Ratramno e seus escritos passaram anos no Índice de Livros Proibidos de Trento (1559) [35]. Se defendesse a transubstanciação, por que a censura? Não faz sentido e os papistas não admitem que a posição da presença pneumática poderia ser uma doutrina eucarística igualmente sustentada há 1200 anos atrás.
“Dentre os divinos (teólogos) da era carolíngia que defendiam a visão agostiniana e rejeitavam a de Radberto como um erro, estavam Rabanus Marus, Walafrid Strabo, Christian Druthmar e Florus Magister. Eles reconheciam apenas uma dinâmica e espiritual, não visível e corpórea presença, do corpo de Cristo, no sacramento” [36]. Não entrarei nos detalhes sobre cada um
Radberto venceria ao final e sua visão se tornaria mais popular ao longo dos séculos, sendo canonizado como santo e celebrado desde 1073.
Berengário x Lanfranco
um dos precursores do racionalismo no cristianismo, buscando conciliar a
razão e a fé sem uma oposição diametral entre ambas. Utilizando o método lógico de Aristóteles, “Ele estava firme em sua segurança que a lógica era o meio da verdade e não reconheceu nenhuma barreira a seu uso” [37]
o princípio demonstrava certa independência de pensamento e estudando a patrística e a Escritura, chegou a conclusão de que a visão já consolidada de Radberto sobre a
Ceia estava equivocada, entrando em contato com o tratado de Ratramno (na época
atribuído a Scotus Erigena) e vendo-o como uma interpretação simbolista do sacramento, tendendo a concordar com ela. Isso ocorreu entre 1040 e 1045, mas a controvérsia se iniciou de fato em 1049, quando escreveu uma carta a Lanfranco (1005-1089), seu antigo colega de estudo, demonstrando surpresa por saber que concordava com Radberto, dizendo ser fruto de uma ignorância da Escritura e uma condenação de Agostinho [38]
Teologia
Berengário tornou-se uma das figuras mais polêmicas do início do milênio |
“A definição sacramental da eucaristia era insuficiente para comprovar seu caráter real. Isso se dá porque, para Berengário, a eucaristia esbarraria num paradoxo: se, segundo os patrísticos, os sacramentos são sinais de realidades divinas, como poderia a eucaristia ser a própria realidade divina? Como poderia o sinal da realidade ser a própria realidade?” [47]
Conclusão
Felizmente, Ratramno e Berengário foram suficientes para que compreendesse que embora um milênio nos separe, a verdadeira doutrina sobre a Ceia do Senhor permanece imutável, embora obscurecida pelos fascínios e enganações de Satanás. Caso tenham conhcecimento em inglês, recomendo lerem por inteiro o tratado de Ratramno, sendo preferível absorver o conteúdo da fonte original do que de uma exposição imperfeita realizada por mim.
Graça e paz a todos vocês,
Luigi Bonvenuto
[2] Schaff, §92, p.352-353
[3] Enciclopédia Católica, “St. Paschasius Radbertus”.b
[4] Schaff, §126, p.490
[6] Schaff, §126, p.491
[7] ibid, p.493
[8] Parker, 1838, p.4. Ratramnus, VII
[9] ibid., p.4, VIII
[10] ibid.
[12] ibid., p.6, X; p.44, LXXXIII,
[13] ibid, p.9, XV
[14] ibid, p.9, XVI.
[15] ibid, p.10, XVII.
[16] ibid, p.11, XVIII; p.41, LXXVII
[17] ibid, p.38, LXXIV.
[18] ibid, p.40, LXXV.
[19] ibid, p.12-14, XXI-XXV.
[20] ibid, p.18, XXXIV.
[21] ibid, p.17, XXXI; p.43, LXXIX.
[22] ibid, p.50, XCIII
[23] ibid, p.47, LXXXIX.
[24] ibid, p.19, XXXV.
[25] ibid, p.50-51, XCIII.
[26] ibid, p.30, LVII; p.35, LXIX
[27] ibid, p.37-38, LXXXII
[28] Ambrósio, Dos Mistérios, IX, 58.
[29] Parker, p.40, LXXVI
[30] Agostinho, Da Doutrina Cristã, III, 16.
[31] Parker, p.55, CI
[32] ibid, p.54, C
[33] William Cave, Scriptorum Ecclesiasticorum Historia Literaria, p. 530, ed.1688. In: Parker, p.6
[34] Life of Ridley, App, p.685. In: Parker, p.11.
[36] Schaff, §127, p.494
“On the Mysteries”, Ambrósio de Milão. Traduzido por H. de Romestin, E. de Romestin e H.T.F. Duckworth. De “Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series, Vol. 10”. Editado por Philip Schaff e Henry Wace. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1896.) Revisado and editador por New Advent by Kevin Knight. Disponível em: http://www.newadvent.org/fathers/3405.htm